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          MESSEJANA E SUA HISTÓRIA  | 
         
        
          Messejana foi criada como “freguesia” no dia 1º de  janeiro de 1760 pelo Governo de Pernambuco, com o nome de Vila Nova Real de  Messejana da América, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, assim  estabelecida pelos primeiros jesuítas que aqui chegaram. Logo depois foi  sancionada a Lei 83, pelo então presidente José Martiniano de Alencar,  instituindo uma primeira administração composta pelo o Vigário com seu  Coadjutor, os dois Padres seculares: Padre Manuel Pegado de Siqueira Cortez e  Padre Caetano Ferreira da Silva.               
                 
                A imagem da Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, que veio  de Paramirim (Pernambuco), foi colocada na primeira aldeia chamada de Paupina e  depois trazida para a Igreja de Messejana. Em 1º de outubro de 1871, pela Lei  1445, Messejana foi elevada para Paróquia.               
                 
                No entanto, a Paróquia só foi criada canonicamente, no  dia 20 de fevereiro de 1873, conforme provisão Episcopal do Bispo da época, Dom  Luis Antônio dos Santos.               
                 
                Messejana como Paróquia possui 2 grandes fases: a 1ª  (1760 - 1873), considerada fase inicial, dirigida pelos Jesuítas; a 2ª (1873 -  atualmente), dirigida por Padres seculares teve seu primeiro Vigário o Padre  José Ferreira da Ponte.               
                 
                Ainda na primeira fase, antes de ser canonicamente  reconhecida, em 1881, o Padre Luis Barbosa Moreira assumiu a Paróquia. Pelo seu  trabalho intenso nas obras sociais de Messejana, o Vigário Padre Pereira  sugeriu colocar seu nome na escola das Josefinas, o Patronato Padre Luis  Barbosa Moreira.               
                 
                Em 1922, ocorreu uma grande reforma na Paróquia. Em 1930  esteve à frente o Padre Raimundo Monteiro Dias, em 1937 assumiu o Padre João  José Cavalcante e de 1938 a  1980 esteve o Padre Francisco Pereira da Silva, depois Cônego Francisco  Pereira.  
            Fonte: Lúcio Bilhar (livros)  | 
         
        
          | OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A  FUNDAÇÃO DE MESSEJANA | 
         
        
                       
                Mediante Alvará datado  de 08 de maio de 1758, o Governador de Pernambuco elevou Paupina à categoria de  Vila, sendo a mesma inaugurada em 1º de janeiro de 1760. 
                  
                Na época, Messejana foi  a quarta vila de uma série de inaugurações. Antes dela haviam sido inauguradas  as vilas de Viçosa (07-07-1759), Caucaia (15-10-1759) e Arronches - hoje  Parangaba (25-10-1759). 
                  
É certo que, antes da  inauguração da vila, houve muitos acontecimentos, como: a passagem da Comitiva  de Pero Coelho que rumava para a Capitania do Maranhão, a passagem, ainda que  de forma rápida, dos Padres jesuítas Francisco Pinto e Luis Figueiras, além, é  claro, da nominação oficial dada a Aldeia de Paupina, por ordem do Governador  Geral Francisco Bezerra de Menezes através de Carta Régia datada de 18 de março  de 1663. Este ato oficial denomina a então aldeia, com o nome de Aldeia de São  Sebastião da Paupina. Portanto, 1607 não representa, de forma alguma, o ano de  fundação de Messejana. Nada confirma isso. 
                  
                Os Padres Francisco  Pinto e Luis Figueiras passaram muito pouco tempo na Aldeia, que já existia.  Não há registros de nenhum marco ou documento escrito dando conta da fundação  de Messejana àquela data. 
                  
                Oficialmente podemos  contar com duas datas a serem comemoradas: 
                  
                1) 18 de março – dia em  que a Carta Régia foi escrita denominando de Aldeia de São Sebastião da  Paupina, a então aldeia potiguara, fato ocorrido  em 18 de março de 1663. 
                  
                2) 1º de janeiro – data  da inauguração da Vila de Messejana, até então aldeia de São Sebastião da  Paupina, passando a se chamar daí em diante de Vila Nova Rela de Messejana da  América. Fato ocorrido em 1º de janeiro 1760, 
                  
É extremamente  importante que a comunidade tente resgatar a história do lugar. Contudo, pode  ser muito prejudicial usar datas fictícias para a promoção de festas de  aniversário que em nada contribuem para a Cultura local. O que a comunidade  precisa de fato, é buscar soluções para os graves problemas que Messejana  enfrenta, como: o trânsito caótico na área central, o crescimento desordenado,  a depredação constante de nossa lagoa, o avanço indiscriminado do comércio sem  áreas de estacionamento, a obstrução de ruas de forma indevida, a poluição  visual em excesso e a falta de memória sobre nossa terra.Por Edmar Freitas
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          | MAIS SOBRE A ORIGEM DE MESSEJANA  | 
         
        
           
              Messejana originou-se de uma aldeia de índios Potiguaras  que, segundo o historiador cearense Antônio Bezerra, no seu livro,  "Algumas Origens do Ceará", já existia antes da chegada do  capitão-mor Pero Coelho de Souza em 1603.  
            Em 1607, procedentes de Pernambuco e em trânsito para o  Maranhão, chegavam ao Ceará, os padres Francisco Pinto e Luís Figueira,  missionários da Companhia de Jesus. Eles desembarcaram próximo à foz do rio  Jaguaribe em companhia de alguns índios cristianizados. (O Pe. Francisco Pinto  já era conhecido e querido dos índios locais, tendo em vista haver estado entre  eles em missão catequética). De Jaguaribe rumaram a pé, sempre afastados da  costa, seguindo a rota que os indígenas conheciam para alcançar o Maranhão. À  medida que caminhavam, "Iam reforçando a comitiva de novos selvagens  parentes ou conhecidos que já vinham agregados a ela". Chegando à primeira  aldeia potiguara, que mais tarde receberia o nome de São Sebastião da Paupina,  os missionários se "limitaram apenas em comunicar-se com os índios e  instruí-los, e os deixando sossegados, prosseguiram viagem".  
            Conforme o Barão de Studart, na sua obra "Francisco  Pinto e Luis Figueira", no dia 11 de janeiro de 1608, o Pe. Francisco  Pinto era trucidado pelos índios Tocajirus. Diante disso, o Pe. Luís Figueira  desistiu de prosseguir viagem e, a 19 de agosto desse mesmo ano embarcou para  o Rio Grande do Norte. Escreveu o livro "Relação Maranhão", narrando  a dramática viagem que fizera a Ibiapaba com o Pe. Francisco Pinto, resultando  na morte deste.  
            De acordo ainda com o Barão de Studart na "Revista do  Instituto Histórico do Ceará", Tomo XXXVIII, na seca de 1612, os índios do  Jaguaribe, acreditando que o Pe. Pinto, por milagre, poderia fazer chover,  foram a Ibiapaba, examiaram-lhe os ossos e "os trouxeram para umas aldeias  de índios". "O chefe Potiguara, Felipe Camarão, beijou e abraçou  reverentemente os despojos e fez construir uma igrejinha especial para onde  foram levados num andor em procissão e ali sepultados" (esta igrejinha  parece ser a primeira igreja de Messejana no local onde é hoje o centro de  formação).  
            Segundo o historiador jesuíta Serafim Leite, citado por  Aires de Montana na "Revista do Instituto Histórico do Ceará", a  palavra Paupina seria a aglutinação do nome de Padre Pinto (Pai Pina),  tratamento que os selvagens dispensavam à memória do grande missionário.  
            Conforme Guilherme Studart , em "História do  Ceará", o nome Paupina foi substituído por Vila Nova Real de Messejana da  América, inaugurada em 10 de janeiro de 1760, conforme ata assinada pelo  Desembargador Ouvidor Geral da Comarca de Pernambuco Bernardo Coelho da Gama  Casco, juiz executor da diligência. A palavra Messejana, segundo José de  Alencar ("Iracema", 2a edição), é de origem Tupi e significa  "Lagoa ao abandono" e deve ser escrita com C - Mecejana . Todavia, é  um vocábulo de origem portuguesa, tendo que ser escrito com SS. – Messejana.  
            Foi a partir de 1870 que teve o início o processo de  urbanização, transformando a vila em município, mas uma outra recolocou  Messejana novamente na condição anterior até 1921, quando Justiniano de Serpa a  rebaixou de novo a distrito. Vários fatores ajudaram a desenvolver o referido  distrito: o comércio, a produção de algodão e o seu escoamento para Fortaleza  para ser exportado, o trabalho de libertação dos escravos de Messejana, fato  este graças à "Sociedade das Libertadoras Cearenses", movimento que  teve participação efetiva de mulheres da terra de Iracema.  
            O bairro também foi berço de nomes ilustres como o escritor  José Martiniano de Alencar e o ex-presidente Castelo Branco.  
            A primitiva freguesia de Messejana foi criada pelo Bispo de  Olinda, Dom Francisco Xavier Aranha, a 05 de fevereiro de 1759, e inaugurada a  10 de janeiro de 1760, com a criação da vila nova real de Messejana da América,  sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, invocação esta já adotada pelos  jesuítas desde a edificação da capela primitiva construída pelos mesmos em  1750. Perdurou como Freguesia durante 90 anos.  
            A quatro de agosto de 1849, pela lei 485, a freguesia de  Messejana juntamente com o vigário Pe. Pedro Antunes de Alencar foi transferida  para Maranguape sob a invocação de Nossa Senhora da Penha. A igreja matriz da  freguesia Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Messejana, passou mais de duas  décadas como simples capela, assistida pelo vigário de Maranguape e seus  auxiliares que eram enviados a Messejana a fim de suprirem as deficiências  maiores.  
            A atual Paróquia de Messejana é proveniente da lei 1445 de  12/10/ 1871, porém, só instituída canonicamente a 20 de fevereiro de 1873,  conforme provisão episcopal de D. Luis Antonio dos Santos.  
            Em 1938, assume a paróquia de Messejana o Pe. Francisco  Pereira da Silva que permanecendo por mais de 40 anos, foi autor de grandes  empreendimentos: Reforma da Igreja abrindo uma arcada maior, entre a nave e o  altarmor, montagem do relógio na torre, construção do salão Paroquial  inaugurado a 31/08/1954 com o nome Pio X, em homenagem a Sua Santidade o Papa,  construção da casa Paroquial, hoje secretaria paroquial e o Patronato Pe. Luiz  Barbosa Moreira  
            Monsenhor Antônio Souto, cativante e acolhedor, iniciou seu  pastoreio visitando durante a semana, todas as noites as comunidades, sobretudo  mais distantes com seu carro-som fusquinha. Sua passagem em Messejana ficou  inesquecível: Através das celebrações eucarísticas foi convocando as pessoas e  construindo comunidades. Implementou o ECC, movimento que engajou vários casais  em pastorais, CEBs, movimentos e sindicatos, apoiou a criação da escola de  catequese para catequistas (A escola de catequese formou várias turmas de  catequistas e funcionou de 1985 até 1992. Os dois últimos anos em Lagoa Redonda  ).  
            Incentivou a festa dos padroeiros nas comunidades, a Festa  da padroeira Nossa Senhora da Conceição com grandes caminhadas todas as noites  vindas das mais distantes comunidades. Contribuiu ainda através de projetos de  construções de templos nas comunidades que iam se organizando. Construiu a  quadra no terreno ao fundo da casa paroquial, que serviu para importantes  momentos de Assembléias e encontros tais como as semanas de arte que aconteciam  no mês de julho e eram promovidas pela pastoral de Juventude. Em 1986,  acolhendo uma solicitação das CEB 's, cedeu uma casa para ser centro de formação  da Região Metropolitana llI. Sua inauguração aconteceu em 1987.  
            Em 1990, assume a Paróquia o Pe. José Maria Cavalcante. Em  1991, Pe. Álvaro e Pe. Ribamar foram residir no Parque S. Miguel e o Pe. Gilson  Soares foi nomeado vigário paroquial de Messejana. Frei Martins (OFM) e o grupo  de jovens iniciaram um trabalho de presença na Lagoa Redonda. Neste mesmo ano  pela decisão da Assembléia Paroquial e depois regional a Paróquia de Messejana  foi descentralizada em sete áreas pastorais: Palmeiras, Barroso, Guajeru, Lagoa  Redonda, Pisando no Chão Novo (São Miguel, São Bernardo), área da BR e área  Centro (Matriz).  
            Entre 1992 e 1995 assumiram a paróquia os Monges  Beneditinos. No dia 02 de julho de 1995 assume como Pároco Pe. Alderi Leite.  Neste mesmo dia aconteceu uma assembléia no centro de Formação D. Aloisio  Lorcheider, definindo "oficialmente" as áreas a nível pastoral com  seus respectivos padres e sua autonomia Pastoral. No dia 10 de fevereiro de  2006 Padre Daniel Morais assume a Paróquia de Messejana.  
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          | MESSEJANA ANTIGA | 
         
        
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             Messejana - um distrito muito agradável. Era praticamente como era conhecida por muitas pessoas. Mas a história conta também que Messejana foi uma pacata aldeia habitada pelos índios Potiguaras. Recebeu seu primeiro nome em 1663, quando passou a ser chamada de Aldeia de São Sebastião da Paupina. Em 1760, foi elevada à categoria de Vila, passando a denominar-se Vila Nova Real de Messejana da América. De lá para cá seu crescimento foi desenfreado em todos os setores. Messejana é berço do famoso escritor José de Alencar, que muito orgulho traz para este terra abençoada. Como ponto turístico, a Casa de José de Alencar é mantida em perfeitas condições, além de um museu histórico no local.   | 
         
        
          A PRESENÇA MUSICAL DE MESSEJANA NOS "ANOS 60"   | 
         
        
          
            
               
                Nos chamados "Anos 60", época da Jovem Guarda - o maior movimento musical da Música Brasileira - que em 2013 está completando 46 anos de existência, Messejana contribuiu para o cenário musical do Ceará através de um Conjunto Musical denominado "Big Brasa".  
                   
                O Big Brasa sempre esteve em destaque em Fortaleza. João Ribeiro (conhecido por Beiró no meio artístico fortalezense) foi seu guitarrista-solo, fundador e proprietário do Big Brasa, no início com a orientação de seu pai Alberto Ribeiro - o Mestre Alberto, como o chamavam (Ver Alberto Ribeiro, o Mestre Alberto, em Peronalidades). O Big Brasa animou bailes nos principais municípios cearenses e nos melhores clubes de Fortaleza. Esteve em São Luis e em Caxias, Maranhão. Em Recife, participou de dois Festivais Nordestinos da Música Popular Brasileira, com canções do compositor Ednardo, do Ceará, os quais foram transmitidos para o Norte e Nordeste via Embratel, na época em que ainda não existiam as redes nacionais de TV.  
              Hoje, através do Facebook, João Ribeiro mantém um Grupo intitulado Big Brasa, Faraós e os Rataplans - Anos 60 e 70, no qual estão inscritos mais de 200 participantes que curtem os momentos deste período inesquecível, enviam contribuições, fotografias, vídeos e trocam comentários sobre a Jovem Guarda e assuntos relativos. É uma forma interessante de relembrar aspectos musicais bem como de interagir com novas pessoas e se aproximar dos amigos.  
                   
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          MESSEJANA E O CONJUNTO MUSICAL BIG BRASA   | 
         
        
          
            
                
                O Conjunto Musical "Big Brasa" teve início em 1967 e permaneceu ativo até 1978, atuando na TV Ceará - Canal 2, pertencente à extinta Rede Tupi de Televisão. Animou bailes na maioria dos clubes de Fortaleza e em praticamente todo o interior do Ceará e estados vizinhos. Marcou presença em centenas de eventos importantes, levando o nome de Messejana a todos eles. O grupo musical, liderado pelo seu guitarrista-solo João Ribeiro, acompanhou várias personalidades musicais brasileiras e também esteve presente com o Pessoal do Ceará, inclusive Ednardo, Belchior , Jorge Melo, Raimundo Fagner e outros.  
                   
                  Além disso, o Big Brasa estava presente nos lares dos fortalezenses diariamente por mais de 3 anos através do programa diário " Studio 2 ", exibido pela extinta TV-Ceará, Canal 2, da Rede Tupi de Televisão. Dessa época resultou um livro de minha autoria - "O Big Brasa e minha vida musical", lançado em 1999 em Messejana com uma brilhante noite festiva que teve a participação de quatro bandas locais. 
                    
                 
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          | O BALNEÁRIO CLUBE DE MESSEJANA  | 
         
        
          
             
              O Balneário Clube de Messejana , às margens da Lagoa de mesmo nome, era o centro das badalações e onde aconteciam as tertúlias e matinais dançantes. Muito bem freqüentado, foi palco de inúmeras festividades marcantes no cenário local.  
              A moçada se reunia e o "point" dos fins de semana, sem dúvida, era o Balneário, como simplesmente era chamado.  
                 
                Sua sede ficava às margens da Lagoa de Messejana, na qual, segundo a lenda, e o escritor José de Alencar, Iracema, a "virgem dos lábios de mel", tomava banho e saía correndo até a Praia de Iracema, chegando a seu destino ainda com os cabelos molhados, tal a sua rapidez.  
                 
                A vista do Balneário era muito bonita, tendo como cenário a belíssima Lagoa de Messejana, que às tardes nos proporcionava um pôr-do-sol magnífico, com cintilantes reflexos em suas águas. O Balneário Clube de Messejana tinha uma extensa área verde ao redor do salão, bem arborizada, formando um espaço muito agradável para seus freqüentadores.  
                 
                O clube possuía uma arquitetura simples, sendo amplo e bem estruturado, no que se refere ao salão de dança e palco. Deixava muito a desejar pela precariedade de suas instalações de secretaria, bar e da própria fachada.  
            
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          | UM LIVRO SOBRE OS ANOS 60  E A HISTÓRIA DO CONJUNTO BIG BRASA  | 
         
        
          Muitos anos depois desta época inesquecível, em 1999, um dos integrantes e fundador do Conjunto Big Brasa, o guitarrista-solo João Ribeiro (conhecido no meio artístico por "Beiró") escreveu o livro "O BIG BRASA E MINHA VIDA MUSICAL", que foi lançado oficialmente em uma espetacular festa realzada em jan de 1999 no restaurante Tremendão, em Messejana, Fortaleza - Ceará.  
                 
                Este evento teve grande repercussão na imprensa local e contou com a participação de nada menos do que quatro conjuntos de sucesso de Fortaleza, que foram "Os Faraós" e "Big Brasa", da época dos Anos 60, com presença de quase todos os seus integrantes. Também participou o Túnel do Tempo, de Sebastião Magalhães e o atual Remember Beatles".  
                 
                Amigos, familiares (com as novas gerações), contemporâneos de bailes, conhecidos, fãs, enfim, presença maciça que marcou uma etapa de vida para muitos da comunidade messejanense.  
                 
                O evento foi gravado e trechos exibidos nos principais canais de televisão de Fortaleza. Algumas fotografias foram selecionadas e estão em uma galeria de fotos do Portal Messejana, para que você possa recordar!  
                 
                No texto a seguir, mais detalhes descritos por Luiz Antonio Alencar, que, juntamente com todos do Big Brasa, participou ativamente daquela época.  
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          MESSEJANA E O CONJUNTO MUSICAL BIG BRASA - POR LUIZ ANTONIO ALENCAR   | 
         
        
           
              Messejana na década de 60, era um distrito plenamente residencial, tanto  é que a pracinha da matriz, a Praça Tristão de Alencar, parecia uma enorme sala  de visitas, com todos morando no mesmo espaço, as pessoas se encontrando na  praça, e as famílias sentadas nas rodas de calçada, de modo que todo mundo  convivia no mesmo espaço, partilhava das mesmas novidades e experiências. 
            As amplificadoras, as tradicionais irradiadoras, faziam parte do  cotidiano sem incomodar ninguém,já que todo mundo estava mesmo acostumado. 
            Quem morava na praça, era despertado pela irradiadora da paróquia, pois  de manhã bem cedo, quando o dia começava a despontar de leve , o vigário local,  Padre Francisco Pereira, jogava música sacra a todo volume para quem quisesse  ouvir, e convidava com insistência a população para a primeira missa a ser  celebrada. Não tinham quem não acordasse. 
            Mais tarde, a URJA (União Recreativa José de Alencar), que era um clube  que ficava na praça e abrigava o Messejana Esporte Clube, um dos times de  futebol local, abria a sua amplificadora e eis que a música tornava a invadir a  praça de Messejana, só quem em estilo diferente do Pe. Pereira. 
            Eram tempos tranqüilos, se podia varar madrugada sentado nos degraus do  patamar da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a igreja local, enfronhado em  altos bater papos, ou a farrear pura e simplesmente até o nascer do sol. 
            Como só havia um canal de televisão no Ceará e ainda em preto e branco, a  TV Ceará Canal 2, cuja programação se situava em horários limitados, as pessoas  interagiam mais, saíam mais de casa para conversar já que nem todo mundo tinha  televisão, e essa mesmo, só funcionava do final da tarde, até as onze horas da  noite ou um pouco mais, de modo que o rádio ainda era a grande vedete. 
            O Balneário Clube de  Messejana
            O Balneário Clube de Messejana era um clube local que funcionava a beira  da lagoa de Messejana, e alternava na sua programação tertúlias ao som de  vitrola, ou radiola como chamavam, com os discões de vinil rodando, com as  festas com os conjuntos da época.  
            No repertório das tertúlias rolava   de preferência Ray Connif e sua orquestra, e Poly e sua Guitarra  havaiana, Nas festas da primeira metade dos anos 60, bandas como Alberto Mota,  Ivanildo, Canhoto, Paulo de Tarso animavam os bailes a rigor (com paletó e  vestido chique) do Balneário. A formação desse conjuntos era todo montada em  cima de instrumentos de sopro, metais como se chama. Um violãozinho elétrico  fazia uma marcaçãozinha bem tímida,tudo no diminutivo. O contrabaixo era  acústico daqueles bem grandões e um piano fazia a outra base. De rock mesmo  nada, haja merengue, mambo, rumba, cha cha cha,bolero, samba e outras sabores  latinos em voga naqueles anos inocentes e serenos. 
            O surgimento do  Conjunto Big Brasa
            Até quem em 1967, surgiu o Big Brasa,uma banda formada por jovens de  messejana que a partir de serenatas para amigos e namoradas, tiveram a idéia de  formar um conjunto de iê-iê-iê, que era como se chamavam as bandas de Jovem  Guarda da Época. Com o apoio do contador Alberto Ribeiro da Silva, seu filho  João Ribeiro (que ficou conhecido no meio musical como “Beiró”), e mais alguns  adolescentes messejanenses, o rock, ou o pop rock dos anos 60, chegou ao  Balneário de Messejana.  
            As guitarras eram artesanais no início, feitas aqui mesmo pelo grupo  Rataplans, excetuando uma guitarra Ritmo II da Gianinni, e com o tempo, os  instrumentos foram se modernizando. 
            Em pouco tempo, o Big Brasa foi sendo adotado pelo Balneário como a banda  da casa, tocando as matinais, tertúlias e festas do Balneário. Era gostoso  tocar olhando para o azul da lagoa, e sentir que se estava colaborando para que  as coisas mudassem um pouco em Messejana. Ao longo da segunda metade da década  de 60, o Big Brasa marcou presença no clube, principalmente nas tertúlias. Era  o tal esquema- Todo mundo se reunia na praça na hora da missa dos sábados e dos  domingos, e se mandava para o balneário dançar e ver o Big Brasa tocar, e  trazer a músicas dos anos 60 para Messejana, colaborando para arejar os  costumes e fazendo com que as pessoas ficassem mais alegres e descontraídas. 
            Eram tempos de muita pureza e inocência, que permitiam que uma paquera se  resumisse em dançar com a menina que estava a fim e a fosse deixar em casa por  volta da meia noite ou uma hora da manhã, em uma época em que se podia  percorrer tranqüilamente as então bucólicas ruas de Messejana. Eram tempos  castos, de muita inocência e muito sonho, e o Big Brasa fez a sua trilha  sonora. Quem os viveu jamais esquecerá. 
            Luiz Antônio Alencar - Peninha.   Eterno Big Brasa, músico e jornalista.  
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          MESSEJANA NA ATUALIDADE  | 
         
        
          
            
               
              
              
                
                  As mudanças de Messejana nunca cessaram e seu crescimento também. Sua população atual gira em torno de 45 mil habitantes e tem sua economia, principalmente, voltada para o comércio, que vem em um contínuo desenvolvimento, gerando mais emprego e renda para a população local.  
                         
                    Em Messejana pode se encontrar praticamente tudo.  Na área da Educação existem bons colégios, atendendo à demanda de toda a população. Para o lazer inúmeras churrascarias, restaurantes e casas de shows, além de incontáveis mercearias, bons supermercados e mercadinhos, muitas farmácias e agências dos principais bancos. O comércio de eletrodomésticos marca presença acentuada, com as principais lojas de Fortaleza marcando presença em Messejana.  
                       
                      As indústrias de castanha, bebidas e confecções da área também estão em pleno desenvolvimento. Na área de Saúde existem o "Frotinha" (Unidade hospitalar do Instituto Dr. José Frota) o "Gonzaguinha", inaugurado no governo Gonzaga Mota, o Waldemar de Alcântara, além de outros hospitais e postos de saúde. Destaque especial para o Hospital do Coração, unidade hospitalar de referência, conhecida nacionalmente pelos serviços de alta qualidade e tecnologia que oferece ao público local e de todo o Brasil e pela competência dos profissionais que ali trabalham.  
                       
                      Há que se reportar ainda, a tradicional Feira Livre de Messejana, que acontece há muitos anos aos domingos, a qual proporciona centenas de empregos diretos para feirantes além de mais 3 mil empregos indiretos. Em Messejana, que significa "lagoa abandonada", em tupi-guarani, nasceu e viveu o grande romancista José de Alencar. Diz a história que às margens da lagoa de Messejana José de Alencar se inspirou para escrever sua primeira obra, o romance Iracema, que lhe trouxe consagração. A Lagoa de Messejana recebeu melhorias no setor de urbanização recentemente, tornando-a uma das principais áreas de lazer do bairro, atraindo visitantes de toda a cidade e muitos turistas. Com a implantação da Estátua de Iracema, idealizada pelo arquiteto Leonardo Fontenele, a personagem tomou forma transformando-se no principal ícone do bairro. Com 13 metros de altura e um visual espetacular a Iracema está totalmente incorporada à paisagem de Messejana.  
                       
                      A Casa de José de Alencar também é um dos pontos turísticos de Messejana. Tem sua estrutura original preservada até os dias atuais. Esse ponto histórico e cultural possui um museu onde consta um acervo composto por livros, fotografias, quadros e objetos pessoais do autor, além de restaurante aberto ao público. Vale a pena conhecer.   | 
                 
               
              
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          AS PRAIAS DO LITORAL LESTE E AS TAPIOQUEIRAS   | 
         
        
          
             
              Messejana é ponto de passagem para as belíssimas praias do litoral Leste. Saindo de Fortaleza pela CE-040, no prolongamento da Avenida Washington Soares, começa tudo de bom que a Terra da Luz tem para mostrar aos seus visitantes.  
                 
                Na direção leste da capital cearense, após Messejana, você vai encontrar um conjunto de paisagens que a natureza guardou para você. São falésias com suas areias coloridas, praias lindíssimas e fontes de água doce para refrescar no verão ensolarado do Ceará. São quase 200 quilômetros do litoral leste com praias tão lindas que algumas viraram cenários de programas exibidos pela Rede Globo, inclusive novelas.  
                 
                Sem dúvida, locais inesquecíveis, por onde você vai poder ver e sentir de perto este cenário mágico e o vento e a brisa do mar soprando paz e calmaria. É lá estão famosas praias como Prainha, Praia do Presídio (um dos carnavais mais animados do Ceará), Iguape, Barro Preto, Canoa Quebrada, Morro Branco, Porto das Dunas, Caponga e muitas outras belíssimas praias para você se encantar e curtir muito o sol do Ceará. Parada obrigatória no retorno das praias é o Centro das Tapioqueiras, local onde são servidas tapiocas de vários e deliciosos sabores, café com leite e outras guloseimas. Neste Centro também funciona uma Feira de Artesanato, que beneficia 19 artesãos. O espaço para o artesanato significa um meio de sobrevivência para as donas-de-casa da Paupina. No local são vendidas pintura em tela, bijuterias feitas de sementes, bolsas, renda de bilro, bonecas de pano e roupas.  
                 
                A Equipe de Reportagens do Portal Messejana faz frequentes coberturas das praias Costa Sol Nascente e oferece para você diversas galerias de fotos. Veja em Turismo.  
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