O fogo que me consome,
quando o tempo obscura,
é o mesmo que me motiva
quando a paz se mistura,
à harmonia fulgaz
do vazio e do cheio.
Suor e sangue,
dor e carinho,
aço e espada se fundem,
ao trilhar do Caminho.
A luz que me guia,
a chama que clareia,
jamais existiria,
sem a escuridão que desnorteia.
O aluno e o mestre,
no trilhar do caminho,
respeito e amizade,
ensinam e aprendem,
apenas...que nada sabem.
Equilíbrio crescente,
do vazio e do cheio,
a busca constante,
num esforço derradeiro,
esta sim, é a sina,
da Alma do Guerreiro!
Eduardo de Castro Andrade