O Centro das Tapiocas e do
Artesanato de Messejana
AS TAPIOQUEIRAS
Há alguns anos, mais precisamente até o final de 2001, as tapioqueiras de Messejana eram instaladas na Av. Barão de Aquiraz – na Paupina, com seu grande movimento, pois a duplicação da Washington Soares – (CE-04) não havia ainda sido construída. Dessa forma o tráfego intenso de ida e volta para as praias da Costa Sol Nascente era realizado pela Av. Barão de Aquiraz, na localidade Paupina e as tapioqueiras tidas como “paradas obrigatórias”. Um ponto turístico, uma atração imperdível, na qual os visitantes podiam desfrutar das novidades e dos sabores de uma boa tapioca.
Bons tempos aqueles, mas como tudo tem sua hora, a duplicação da CE-040 chegou e em 7 de janeiro de 2002, no Governo Tasso Ribeiro Jereissati, foi inaugurado o Centro das Tapiocas e do Artesanato de Messejana, após um trabalho de cadastramento de todo o pessoal das tapioqueiras “antigas” e devida instalação em barracas padronizadas e com toda infra-estrutura necessária para um atendimento de ótimas condições.
Assim, como em outros locais existem Tapiocarias, em Fortaleza o Centro das Tapiocas e do Artesanato, o “Shopping das Tapiocas” como brincam alguns ou simplesmente as “tapioqueiras”.
O CENTRO DAS TAPIOCAS E DO ARTESANATO DE MESSEJANA
Bem estruturado, com localização na CE-040 (Av. Washington Soares), em Messejana, é passagem para todos aqueles que se dirigem para as praias da Costa Sol Nascente, dentre elas a Prainha, Praia do Presídio, Iguape, Barra Nova, Caponga, Praia das Fontes, Majorlândia, Aracati, Canoa Quebrada dentre várias outras.
Também chamado por alguns messejanenses, a título de brincadeira, de Shopping das Tapiocas, o Centro das Tapiocas oferece uma variedade de sabores, como a tapioca tradicional, de camarão, requeijão, queijo, tapioca co carne-de-sol e outras. O preço varia de R$
O Centro das Tapiocas (que não deixou de ser chamado pelos messejanenses de “tapioqueiras”, funciona diariamente de 6:00h às 23:00 horas.
A equipe do Portal Messejana entrevistou algumas vendedoras e atendentes do Centro, como a Maria da Conceição de Melo, Ervania Leite, Ana Paula Pontes, Karina Pinheiro e Marilene Batista Ribeiro. Todas têm a opinião de que a mudança foi benéfica e o movimento aumentou bastante com a passagem de turistas e dos próprios cearenses que retornam das praias e ali param a fim de uma boa tapioca com café.
Para Marilene, que está no Centro há 6 anos, ou seja, desde a inauguração, o local “virou ponto turístico, favorecendo a história das tapioqueiras”.
A LENDA DA MANDIOCA
“Mara, filha de cacique, contempla a lua imaginando-se esposa e mãe. Sonha que um jovem de cabelos de ouro lhe jura amor. O sonho se repete, e se repete. Certa manhã, em seu ventre algo se mexe. Nasce bela menina toda branca, Mani. A tribo a adora como deusa vinda do céu. Um dia acorda sem vontade de nada. Vem o luar. Mani, deitadinha no chão da oca, cerra os olhos, sorri e morre, sem doença alguma. A mãe a enterra ali mesmo e todo dia chora sobre a cova. Com uns meses algo brota. Mara escava e descobre raízes que, descascadas, revelam-se brancas e perfumadas: a mandioca, oca de Mani”.
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