Uma solução viável para reduzir os trágicos acidentes de trânsito

 

 

 

É-me fundamental apor, aqui, as cenas tristes que se seguem, consequentes de acidentes letais de trânsito; como único meio de fazer meu desesperante clamor aos nossos governantes, no sentido de que eles desçam de seus pedestais de vaidades e inoperâncias, para buscarem soluções viáveis aos grandes problemas da vida nacional; entre os quais, a violência descabida do tráfego urbano de veículos, em todo o território brasileiro, desde o Sul até o Norte.

                                                                                   

Fiquei muitíssimo estupefato, assistindo a um programa jornalístico de televisão, na sequência da apresentação do repórter André Junqueira, em Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, mostrando episódios terríveis, através da Central de Monitoramento de Trânsito da Capital daquele Estado; de modo especial, a cena hórrida de uma camioneta que, desenvolvendo altíssima velocidade, num túnel, passa por cima de uma motocicleta, ceifando o motoqueiro.

 

Tamanha estupefação me fez igual, enraivado pelo estado de letargia em que se encontram, sem exceção, aqueles que são nossos legítimos representantes; quer sejam, na Câmara Federal, quer sejam, no Congresso Nacional, deixando-nos, a nós, o povo brasileiro, à deriva, e, propositadamente, à mercê do rifão: "Seja o que Deus quiser". Daí, ponho-me a sugerir-lhes minhas idéias, aqui, a despeito de tantas incúrias governamentais.

 

"Determinar a todas as indústrias nacionais de veículos automotorizados, que, para fabricação de seus veículos de pequeno porte (Automóveis, etc.), a velocidade máxima, prescrita no painel, tenha apenas o alcance de sessenta quilômetros horários (60Km/h). Quanto aos seus veículos de grande porte (Caminhões etc.), a velocidade máxima, prescrita no painel, seja-lhes permitido atingir os oitenta quilômetros, horários (80Km/h). A lei deverá retroagir, em benefício de todos, com obrigatoriedade de alteração do velocímetro, passível de sanções."

 

À velocidade de 60Km/h, chega-se ao destino desejado, com tranquilidade, se, dentro da área da cidade onde morar; a menos que não se planifique o itinerário. E, quando se deslocar para áreas mais distantes, é só utilizar o transporte coletivo, ou similares, principalmente em caso de sofreguidão. Na segunda hipótese, há que se matar dois coelhos numa só cajadada; pois, além de se chegar ao destino, através de condução mais rápida (80Km/h), reduz-se o número de veículo mais lento (60Km/h), na estrada.

 

O uso abusivo de altíssimas velocidades, nas estradas e nas vias urbanas, é falsa auto-afirmação para quem é vazio de espírito, e não tem comiseração pela própria vida. Quanto mais, pela vida dos outros! É fazer, de seu automóvel, arma mortífera, para arrebatamento das vidas de seus semelhantes; a deixar famílias enlutadas na dor duradoura, pela perda de entes queridos; à medida que vai vivendo (O criminoso) a impunidade, até quando lhe seja assacada a pena rigorosa e justa!

 

Pensem nisto, senhores governantes!

 

TENHO DITO!

 

 

Pedro Mallmann Filho – CAMILINHO

www.pellmann-blogdocamilinho.blogspot.com   



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