“Paz e Alegria” na “Marcha Pela Vida”

 

 

 

A alegria estampava o rosto das pessoas que participaram da “Marcha Pela Vida Contra o Aborto”, que aconteceu no dia 3, em Fortaleza. A sétima edição teve como lema: “A paz”.  A motivação pacifista contagiou a multidão, fato creditado pelos organizadores, como um atrativo a mais para os “Defensores da Vida”, e que fez aumentar aos milhares, notadamente, a participação de muitos jovens, estes, que, pelo entusiasmo e alegria constante, fizeram a “diferença” de outras edições.

 

O Movida (Movimento pela Vida e Não Violência) que lançou e mantém uma campanha permanente a favor da Vida e contra o aborto em Fortaleza, junto a outros grupos levaram faixas e cartazes com apelos pela Paz. Promovendo a imagem de Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), como referência, utilizou a sua celebre frase: “Não poderá prevalecer a Paz na terra enquanto existir o aborto”, quando a mesma se pronunciou ao receber o Prêmio Nobel da Paz em 1979. Considerada beata, pode ser proclamada pelo Papa Francisco como: “Santa Madre Teresa de Calcutá”, no próximo “Jubileu da Misericórdia”, em 2016.

 

 

 

A “Marcha Pela Vida Contra o Aborto” por sua vez, mantém um caráter inter-religioso e motivacional para o diálogo fraterno entre as diferentes manifestações de credo, de religião ou doutrinárias cristãs. Neste ano, pronunciaram-se autoridades religiosas que “arrebanharam muitos fiéis” para a marcha, a exemplo do bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, Dom Rosalvo Cordeiro de Lima; do reverendo Munguba Júnior, pastor da Igreja Batista Comunidade Amor. E como sempre, muito participativos os espíritas-kardecistas, da Federação Espírita Cearense. Houve o pronunciamento de políticos que possuem uma trajetória marcante pela causa; senador Magno Malta, que é evangélico; deputado estadual Walter Cavalcante, católico; e, o autor do Estatuto do Nascituro, quando deputado federal em 2007, Luiz Carlos Bassuma, que é espírita.

 

Manifestações de caráter jurídicos foram argumentativos para a não legalização do aborto e a salvaguarda daquele Ser já possuidor de direitos; e principalmente, as considerações balizadas pela Ciência contemporânea que provam a existência de uma vida embrionária consistente, e possuidora de um DNA próprio; as pesquisas atestam também para os males que acomete as mulheres que fizeram o aborto, como depressão, alcoolismo e o suicídio. Assim como a reinvindicação de políticas de saúde pública são demandas mais reais às vidas das mulheres.

 

Atrações artísticas fazem parte do evento para dar o tom à descontração do ambiente. A surpresa deste ano foi a chegada do sanfoneiro Waldonys, que desceu de paraquedas no Aterro e logo subiu ao trio elétrico, para cantar ao lado de Chico Pessoa, Sara Jane, Karla Malta, Comunidade Recado e Banda Kyrius Dei. A “Marcha pela Vida” foi de “Paz e Alegria”.

 

 

Fonte – O Estado - Adauto Leitão Historiador

 



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