Fortaleza é assim:

A Praça do Ferreira

 

 

 

É um dos pontos turísticos centrais imperdíveis, pela beleza, brisa e aspectos históricos que guarda. A Praça do Ferreira existe há 172 anos e é conhecida como o coração da cidade de Fortaleza. Seu nome é referência ao Boticário Ferreira que em 1871, enquanto presidente da câmara municipal fez uma reforma na área e urbanizou o espaço. Desde 2001, após pesquisa popular, a Praça do Ferreira foi oficialmente declarada Marco Histórico e Patrimonial de Fortaleza pela lei municipal 8605 de 20 de dezembro de 2001.


A Praça do Ferreira, situada entre as ruas Floriano Peixoto e Major Facundo e as travessas Pará e Pedro Borges, tem esse nome em homenagem ao Boticário Ferreira. Ela já foi chamada Praça das Trincheiras, e em 1839 era apenas um campo de areia com um grande poço no centro, que funcionou até 1920, quando o então prefeito Godofredo Maciel fez a reforma.


Em 1933, foi erguida a Coluna da Hora, derrubada em 1967. Depois de várias reformas, a cacimba acabou soterrada e só foi descoberta em 1991, quando da última reforma pela qual a Praça passou.


Na Praça do Ferreira, aglutinaram-se grandes empreendimentos e grandes eventos da sociedade e da cultura fortalezense durante o final do século XIX até a metade do século XX quando a cidade passou por uma expansão urbana e pela criação de outros pólos de desenvolvimento. O local já abrigou antigos bancos de duas faces, os “frades de pedra” para amarrar cavalos, a primeira Coluna da Hora, o Hotel Excelsior, e foi palco de um dos melhores momentos do espírito moleque do cearense: quando o sol foi vaiado. E quem não lembra dos bancos dos aposentados, da bolsa de apostas e da Banca do Bodinho?.


Lembranças que unem os 172 anos de história da Praça do Ferreira, numa denominação surgida por volta de 1945, que a batizava de “Coração da Cidade”.

 

Por muitas vezes palco de grandes eventos políticos, comícios, apresentações de artistas, comemorações por parte dos governos Estadual e Municipal, showmícios, e, na penúltima administração, por motivo de comemoração, fez-se imenso bolo em volta da praça, cujo tamanho representado em 278 metros, correspondia ao tempo de fundação da cidade (1726-2004).

 

Sem que houvesse separação da classe social nem tão pouco discriminação entre os freqüentadores da praça, existia uma sutil divisão na ocupação dos bancos por certos profissionais liberais; havia o banco ocupado por médicos; advogados, magistrados e intelectuais ocupavam outro; os banqueiros, comerciantes e outras pessoas gradas se dirigiam bem vestidos nos seus ternos – trajes de passeio de tecido caroá listrado com paletó almofadinha, de linho puro acetinado branco, que dava tom de elegância; os caixeiros interessados das firmas. Enfim, a praça se enchia de muitas pessoas – sobre as diversas ocorrências locais e das últimas, embora atrasadas, notícias do país e do mundo.

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