Menores, imutáveis, delinquentes... Jurisperitos, inconsequentes!"

 

 


Crimes praticados com desumana violência, aliada ao requinte de uma perceptível crueldade, por parte de jovens menores adolescentes, delinquentes, párias de uma iníqua sociedade; são matérias constantes em páginas de jornais e em programas policiais de rádios e de televisões, em todas as Capitais brasileiras.

 

Omissos e insensíveis ou insanos, enquanto não sofrerem, na própria pele, a dor da perda irreparável de um ente de suas queridas famílias ou dos seus nobres círculos de amizade; são todos aqueles cidadãos que, no passado e em solenes juramentos, quando de suas formaturas, juraram honrar o nome do Poder Judiciário, orgulho do Estado brasileiro. E, presentemente, são responsabilizados pela intolerância da criminalidade infantil.


Como poder avaliar o grande sofrimento de alguém que perde o convívio de uma pessoa muito amada, quando se sabe que, a esta pessoa, não será imputada cláusula alguma, nos autos processuais, que lhe possa restituir a vida, desafortunadamente ceifada. Enquanto o seu algoz, por se tratar de menor adolescente, ao atingir sua maior idade, retornará ao meio social, com indulto insano dos senhores juristas, amparados por leis obsoletas.

 

Como poder entender ou qualificar o passamento dos quantos já se foram desta vida, tendo em vista estas minhas duras narrativas? Se aqueles que determinam as regras e tomam as decisões, em julgados, convertem um assassino de alta periculosidade, ainda que menor de idade, num manso cordeiro imaculado! Será que possa existir crime de morte sem executor? Será que exista algum ex-morto?


Eis um caso a pensar, senhores jurisperitos?



Pedro Mallmann Filho (Camilinho)

 

www.pellmann-blogdocamilinho.blogspot.com  



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